Bruno Bezerra

Ensaio Opcional 18/02

Na biologia a história evolutiva das linhagens é um ponto de suma importância, sendo remontada através de inferência filogenética. Essa área se vale dos recursos da classificação biológica para facilitar o processo, dando nomes e, de certa forma, hierarquizando grupos. Por si só isso já se faz um problema, tendo em mente que para evolução não há hierarquia dos seres vivos. Além disso, a problemática ainda aumenta, porque essas definições dependem totalmente da história que o pesquisador quer te convencer, tornando até um dos pontos mais básicos da biologia em algo repleto de viés. Isso consegue fazer com que ideias completamente distorcidas sobre a evolução dos organismos sejam disseminadas para a população, como o clássico exemplo da evolução como algo linear e o Homem como o fim dessa, um ser supremo.

Ensaio 03/03

A inferência de reconstruções históricas atualmente depende do uso de refinados modelos evolutivos. Esses modelos estão no tênue limiar entre a demasiada simplificação e a multiparametrização, ambos fugindo à proposta de um modelo. Modelos devem aproximar a sua reconstrução da realidade sem dificultar muito a análise. Diante disso, historicamente os modelos evolutivos criados respeitavam aos novos achados da biologia molecular, mas sempre respeitando aos limites de trabalho ou processamento.

  • Comentário de Murilo F Bertolino: O texto apresenta uma pseudo oração título que mascara o objeto do texto logo no começo. A oração título verdadeira está no meio do parágrafo. Desse modo, o texto fica com pouco espaço para o desenvolvimento devido a uma introdução alongada.

Ensaio 10/3

O sistema de classificação proposto por Linnaeus no Systema Naturae não reflete a realidade. Utilizamos esse sistema para organizar hierarquicamente os organismos em grupos. Logo, os grupos são subjetivos e dependentes de definição. Além disso, diferentes grupos tem histórias naturais e evolutivas diferentes. Portanto, mesmo os grupos de mesmo nível hierárquico não são úteis para fins de comparatibilidade.

Ensaio 17/3

A hipótese Chupa-cabra é uma alegoria que ilustra uma problemática na classificação de grandes grupos. Tem esse nome em virtude do Chupa-cabra, uma criatura mística que povos americanos alegam ser autora de ataques à animais. Assim como aconteceu com o Chupa-cabra, evidências de grandes grupos foram supostamente observadas em determinado momento e logo creditadas. Mais além, o observado é que as pessoas tendem a buscar por evidências que corroboram seus pontos, ignorando as que negam. Em razão disso, por muito tempo houveram debates em torno de grupos não verdadeiros, como Chromalveolata. Em suma, as práticas pontuadas na hipótese Chupa-cabra são antagônicas às práticas científicas, devendo então serem evitadas.

Ensaio 31/03

Em sua hipótese da endossimbiose Lynn Margulis argumenta que houveram vários problemas relacionados à divisão celular após a fagocitose do primeiro endossimbionte. Isso acontece devido a aspectos seletivos, ao dividirem-se as células precisavam garantir que seu material genético fosse passado adiante. Margulis sugeriu que a saída adotado pelo hospedeiro foi a multinuclearidade, enquanto o endossimbionte passava por várias divisões. Desse modo, os dois organismos aumentavam matematicamente as chances de que seu material genético fosse passado a frente em uma divisão celular. No entanto, nesse cenário a problemática persiste pois ainda há muitas divisões mal resolvidas. A resolução para esse problema foi a sofisticação dos métodos de divisão celular, o que acontece com o segundo evento de endossimbiose segundo Margulis.

  • Comentário de Lucas Veronez: Alguns conceitos não definidos e frases longas que poderiam ser encurtadas com mais coesão ou separadas em outras frases.
  • Comentário de Paulo Parra: A frase tópico está longa e não apresenta a ideia a ser desenvolvida sinteticamente no parágrafo. O uso de 'endossimbionte' requer conceitualização. Reveja as concordâncias nominais e verbais, além do uso de vírgulas.

Aula Origem da Fotossíntese

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