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Página Pessoal de Gabriela Santos

Ensaio 2 (4/3)

Para realizar a reconstrução filogenética utiliza-se, além do método científico, a própria subjetividade do pesquisador. A reconstrução filogenética consiste em reconstruir a história das relações de parentesco de determinados táxons. A representação dessa reconstrução se dá por meio de uma árvore filogenética. Atualmente, para se criar uma árvore existem uma série de regras determinadas pelos próprios grupos de pesquisa da área, tais regras tornaram o método de criação das árvores filogenéticas científico, reproduzível e verificável. Entretanto, onde será colocada a raiz dessa árvore e como serão interpretadas as mudanças de caráteres, por exemplo, são decisões externas, subjetivas e, portanto, mais passível de contestação.

Comentários e Correções

Para realizar a reconstrução filogenética utiliza-se, além do método científico, a própria subjetividade do pesquisador. A reconstrução filogenética consiste em reconstruir a história das relações de parentesco de determinados táxons. A representação dessa reconstrução se dá por meio de uma árvore filogenética. Atualmente, para se criar uma árvore existem uma série de regras determinadas pelos próprios grupos de pesquisa da área, tais regras tornaram o método de criação das árvores filogenéticas científico, reproduzível e verificável. Entretanto, onde será colocada a raiz dessa árvore e como serão interpretadas as mudanças de caráteres, por exemplo, são decisões externas, subjetivas e, portanto, mais passível de contestação. (A utilização de dois períodos seguidos torna a leitura mais difícil. Ambos poderiam ser substituídos por sentenças mais curtas).

O parágrafo está bom, escrito de forma direta. Porém, faltou explicar quais são as regras para a criação de uma árvore filogenética, e quais as consequências dessas regras para as representações obtidas. Faltou explicar o porque o enraizamento de uma árvore filogenética é subjetivo e passível de contestação.

- Correção por Edgar Blois Crispino

Ensaio 4 (18/3)

É importante seguir a lógica do método científico para se produzir conhecimento. O método científico pressupõe que inicialmente tenha-se um problema, que se torna sua pergunta. O pesquisador têm uma hipótese sobre a situação e a testa, de forma a tentar achar a resposta para sua inquietação. A abordagem chamada chupa-cabra vai no sentido inverso ao do método científico. Cria-se uma suposta resposta que explique um fenômeno e, posteriormente, busca-se evidências que o comprovem. Isso é comum de acontecer na área da sistemática, por exemplo. Os pesquisadores dão nomes a clados novos com base em poucas informações. A partir daí é que se procuram evidências que sustentem a hipótese da existência de tal clado. Como a busca é enviesada, as respostas são encontradas. Entretanto, os dados acabam não sendo confiáveis, uma vez que não se dá atenção para resultados que apontem para direções contrárias.

Ensaio 5 - Prova (8/4)

A reconstrução da história filogenética ainda está longe de ser um consenso entre os pesquisadores e isso representa um desafio também para a divulgação científica. Algumas dificuldades metodológicas foram superadas com o advento da tecnologia de sequenciamento de DNA. No entanto, ainda existem questões sem solução, como qual o melhor o gene para fazer as correlações de parentesco. O fato de não haver uma árvore filogenética que seja consenso entre a comunidade científica, também dificulta a divulgação da ciência. No entanto, existem diferentes maneiras para conseguir aproximar o conhecimento produzido da população leiga. Umas delas é através de discussões a respeito das limitações de algumas filogenias propostas, por exemplo.Tal aproximação é importante, pois promove a construção de conhecimentos a respeito da natureza da ciência e o senso crítico. Estes habilidades são necessárias para a pessoa atuar e tomar decisões a respeito de situações vividas em seu dia-a-dia.

Comentários e correção - Davi Jardim

A reconstrução da história filogenética ainda está longe de ser um consenso entre os pesquisadores e isso representa um desafio também para a divulgação científica (dois verbos, evidência). Acho que dava para fazer duas orações aqui - uma seria A reconstrução…..os pesquisadores, e a outra seria Esse problema acaba sendo um problema para a divulgação científica. Algumas dificuldades metodológicas foram superadas com o advento da tecnologia de sequenciamento de DNA. No entanto, ainda existem questões sem solução, como qual o melhor o gene para fazer as correlações de parentesco. O fato de não haver uma árvore filogenética que seja consenso (a não existência de uma árvore filogenética consenso) entre a comunidade científica, também dificulta a divulgação da ciência. No entanto, existem diferentes maneiras para conseguir aproximar o conhecimento produzido da população leiga. Umas delas é através de discussões a respeito das limitações de algumas filogenias propostas, por exemplo. Tal aproximação é importante, pois (ethos) promove a construção de conhecimentos a respeito da natureza da ciência e o senso crítico. Esteas habilidades são necessárias para a pessoa atuar e tomar decisões a respeito de situações vividas em seu dia-a-dia (não retomou a oração título).

Ensaio 6 (15/4)

A compreensão do processo de transferência horizontal gênica (THG) trouxe novos desafios aos pesquisadores. A THG é a troca de material genético entre células ou genomas de espécies não relacionadas. A conjugação bacteriana é um exemplo de THG. Já a transferência vertical ocorre quando um organismo recebe material genético do seu antecessor. A maior parte das reconstruções da história da vida tem focado na transferência vertical. Entretanto, recentemente há uma percepção maior que a THG é um fenômeno significativo. Este fenômeno pode confundir as relações evolutivas entre grupos de organismos inferidas a partir de métodos filogenéticos moleculares. Isso porque em alguns casos as similaridades de sequências não refletiriam o compartilhamento de um ancestral genealógico comum, mas seriam adquiridas por transferência horizontal de genes ou partes de genes. Diante disso, existe uma demanda na criação de novas metodologias que levem em conta este processo, por exemplo, métodos que estimem a taxa de transferência horizontal de genes.

Comentários e Correções por Gabriella Hsia

A compreensão do processo de transferência horizontal gênica (THG) trouxe novos desafios aos pesquisadores. A THG é a troca de material genético entre células ou genomas de espécies não relacionadas. A conjugação bacteriana é um exemplo de THG. Já a transferência vertical ocorre quando um organismo recebe material genético do seu antecessor. A maior parte das reconstruções da história da vida tem focado na transferência vertical. (Na minha opinião, acho que seria bom, se fosse possível, citar alguma referência em relação ao que foi afirmado nessa frase) Entretanto, recentemente há uma percepção maior de que a THG é um fenômeno significativo. (Na minha opinião, aqui também poderia ser citado alguma referência) Este fenômeno pode confundir as relações evolutivas entre grupos de organismos inferidas a partir de métodos filogenéticos moleculares. Isso porque em alguns casos as similaridades de sequências não refletiriam o compartilhamento de um ancestral genealógico comum, mas seriam adquiridas por transferência horizontal de genes ou partes de genes. (Na minha opinião, essa frase está um pouco longa, está entendível, mas tive que relê-la) Diante disso, existe uma demanda na criação de novas metodologias que levem em conta este processo, por exemplo, métodos que estimem a taxa de transferência horizontal de genes.

Comentários gerais: Na minha opinião, o ensaio está muito bem escrito e compreensível (pessoas leigas ao assunto entenderiam o que foi tratado ao longo do ensaio). A frase-título descreve muito bem o assunto tratado. Em alguns trechos achei que seria interessante, se fosse possível, citar alguma referência para "comprovar" o que foi afirmado. Mas o resto do ensaio está muito bom!

Ensaio 7 (29/04)

A fossilização é um processo complexo*. Fósseis são restos ou evidências de atividades biológicas de organismos viventes no passado geológico e que estão preservados nas rochas sedimentares. De um modo geral, os organismos são completamente destruídos após a morte, num determinado espaço de tempo. Entretanto, é possível ocorrer o processo de fossilização. Os organismos que apresentam partes biomineralizadas por carbonatos, fosfatos, silicatos ou constituídas por materiais orgânicos resistentes como a quitina e a celulose têm mais chances de serem preservados. No entanto, nem todos os organismos apresentam essas partes “duras”. O registro das partes moles também pode ocorrer, mas é mais raro**. Portanto, essas peculiaridades do processo citadas, entre outras, tornam a fossilização complexa e rara de acontecer.

Comentários por Nathália Galizio

No geral achei o texto bom, mas bem generalista. Não conseguiu focar em um assunto específico e isso, no meu ponto de vista, dificultou no entendimento dos objetivos do parágrafo. Usou bem a forma direta e flui bem na maioria dos períodos!
*Achei que a frase titulo é muito abrangente, no fim não mostrou exatamente o que você gostaria de abordar, e isso refletiu no texto bem generalista.
**Podia explicar um pouco mais porque é raro, e como pode ocorrer, ou talvez as diferenças entre os processos de fossilização de partes duras e moles.

Ensaio 8 (06/05)

Encontrar a raiz da filogenia de Eucariontes: um problema para os pesquisadores. O enraizamento de um cladograma é realizado post-hoc, ou seja, posteriormente à construção da filogenia. Após a construção um grupo externo é utilizado para realizar o enraizamento. O grupo externo ao Domínio dos Eucariontes é o Domínio das Archeas. Entretanto, utilizar Archea como grupo externo é um problema. Isso porque o ancestral comum entre ele tem mais de 2 milhões de anos. Os rastros da história evolutiva foram apagados e há divergência genética. A solução desse desafio é algo em comum entre os domínios que não seja o ancestral comum, que seja mais recente.

Correção (Vitor Paciello)

Encontrar a raiz da filogenia de Eucariontes: um problema para os pesquisadores. A primeira frase é chamada "título", mas só no nome. Ela deve fazer parte do texto (com verbo e tudo). Nesse caso só trocar ":" por "é" já resolveria. O enraizamento de um cladograma é realizado post-hoc, ou seja, posteriormente à construção da filogenia. Após a construção um grupo externo é utilizado para realizar o enraizamento. O grupo externo ao Domínio dos Eucariontes é o Domínio das Archeas Archaeas. Entretanto, utilizar Archea como grupo externo é um problema. Isso porque o ancestral comum entre ele tem mais de 2 milhões de anos 2 bilhões?. Os rastros da história evolutiva foram apagados e há divergência genética. Achei que "divergência genética" ficou meio jogada no texto. Poderia separar essa frase em duas. Uma explicando como a história evolutiva é apagada e outra explicando como é essa "divergência genética" A solução desse desafio é algo em comum entre os domínios que não seja o ancestral comum, que seja mais recente. Ficou faltando falar o porquê desse "algo em comum" ser uma solução.

Ensaio 9 (13/05)

Tema: Endossimbiose
Justificativa: Acho o tema interessante. A preparação do ensaio é uma oportunidade para entende-lo melhor.

Ensaio 10 (20/05)

Lista de pontos a serem tratados:
- Diferenciar célula eucariótica de procariótica
- Citar os domínios que apresentam organismos com esses tipos de células
- Comentar os principais pontos da Teoria da Endossimbiose de Sagan (1967) para explicar a origem de mitocôndrias e plastídeos da célula eucariótica
- Argumentos contra
- Explicar a nova teoria de Martin e Muller, 1998 (> Quebra de paradigma?)

Ensaio 11 (3/6)

Organização em parágrafos
Introdução:
- Diferenciar célula eucariótica de procariótica
- Citar os domínios que apresentam organismos com esses tipos de células
- Explicar que existe uma Teoria mais aceita (Endossimbiose), mas pode estar sendo derrubada (?)
Desenvolvimento 1
- Comentar os principais pontos da Teoria da Endossimbiose de Sagan, 1967 (1. células proto-eucarióticas, derivadas de uma linhagem de procariotos, poderiam fagocitar procariontes)/ 2. Endossimbiose entre Bacteria e um proto-eucarioto anaeróbico permitiu a realização da respiração celular)
- Evidência a favor: genes da mitocôndria encontrados no genoma das células eucarióticas são semelhantes ao de bactérias
Desenvolvimento 2
- Comparação entre genes: indica que o genoma da célula eucariótica pode ser de um ancestral do grupo Archaea, não Bacteria, como a Teoria de Sagan.
Desenvolvimento 3
- Alguns argumentos da teoria de Martin e Muller, 1998.
Conclusão
- Retomar discussão da introdução.

Ensaio 12 (10/6)

Organização de cada parágrafo em frases

Ensaio 13 (17/6)

1ª versão

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