Mila Pamplona

O incrível mundo de Charla

Olá, eu sou a Charla. Não sei o que tô fazendo com a minha vida e tô com medo de perder a página antes de salvar.

Eu perdi mesmo. A Gentil achou.

Ensaio 1 - 26/02

A evolução dos Eucariontes foi abordada de diversas formas nas últimas décadas da Biologia. Assim, na década de 1960, havia um caráter extremamente arbitrário na Biologia, pois além de considerar principalmente a morfologia, as propostas filogenéticas da época não estavam associadas a métodos bem definidos de experimentação. Não existia de forma consolidada uma metodologia para sistemática filogenética (como a Cladística, por exemplo). Nesse contexto, foi proposto o sistema de Cinco Reinos de Whittaker (Monera, Protista, Plantae, Fungi e Animalia), o qual até hoje prevalece na educação básica, dificultando a internalização de alguns conceitos chaves de Evolução e enraizando conceitos que não estão de acordo com os atuais princípios da classificação geral dos organismos. Ao longo do tempo, a sistemática filogenética se desenvolveu a partir de técnicas que envolvem biologia molecular e que têm como princípios chave a parcimônia (que envolve o mínimo necessário) e o monofiletismo (existência de um ancestral comum dentro da linhagem). Atualmente, se faz uso de sequenciamento de nucleotídeos, aminoácidos e proteínas para estabelecer as relações de parentesco entre os grandes táxons. Essas técnicas revelam conceitos base sobre a evolução dos eucariontes, cuja compreensão muitas vezes é equivocada devido à visão evolutiva de forma linear e crescente em complexidade. Este quadro é, provavelmente, resultante de uma combinação de fatores sociais e filosóficos, os quais diminuem valores da biologia como ciência, pois criam uma resistência para a compreensão integrada, horizontal e interdependente dos seres vivos e do próprio meio ambiente.

A evolução dos Eucariontes foi abordada de diversas formas nas últimas décadas da Biologia (Frase título ok). Assim, na década de 1960, havia um caráter extremamente arbitrário na Biologia, pois além de considerar principalmente a morfologia, as propostas filogenéticas da época não estavam associadas a métodos bem definidos de experimentação (Eu consigo entender a ideia, mas a construção está muito longa. Poderia ser dividido em duas partes.). Não existia de forma consolidada uma metodologia para sistemática filogenética (como a Cladística, por exemplo). Nesse contexto, foi proposto o sistema de Cinco Reinos de Whittaker (Monera, Protista, Plantae, Fungi e Animalia), o qual até hoje prevalece na educação básica, dificultando a internalização de alguns conceitos chaves de Evolução e enraizando conceitos que não estão de acordo com os atuais princípios da classificação geral dos organismos (Construção muito longa). Ao longo do tempo, a sistemática filogenética se desenvolveu a partir de técnicas que envolvem biologia molecular e que têm como princípios chave a parcimônia (que envolve o mínimo necessário) e o monofiletismo (existência de um ancestral comum dentro da linhagem). Atualmente, se faz uso de sequenciamento de nucleotídeos, aminoácidos e proteínas para estabelecer as relações de parentesco entre os grandes táxons. Essas técnicas revelam conceitos base sobre a evolução dos eucariontes, cuja compreensão muitas vezes é equivocada devido à visão evolutiva de forma linear e crescente em complexidade (Eu entendi a parte da visão linear, mas não entendi a parte "crescente em complexidade). Este quadro é, provavelmente, resultante de uma combinação de fatores sociais e filosóficos, os quais diminuem valores da biologia como ciência, pois criam uma resistência para a compreensão integrada, horizontal e interdependente dos seres vivos e do próprio meio ambiente (Construção muito longa, poderia ser quebrada em orações menores. Não consegui entender muito bem a argumentação. Ficou um pouco impreciso).

Ensaio 2 - 04/03

A Reconstrução Histórica descreve as possíveis relações de parentesco entre os organismos vivos. Ela parte do paradigma de que existem ancestrais em comum, cladogêneses e divergência entre os grupos de seres vivos. Este paradigma está presente na representação gráfica dos cladogramas através dos nós, por exemplo. Os nós representam o último ancestral hipotético e exclusivo de dois grupos. Assim, de forma binária, é possível criar hipóteses de parentesco entre os táxons através de diferentes critérios e metodologias. Uma vez que existem incontáveis possibilidades de árvores filogenéticas (representações dessas hipóteses de relações de parentesco) é importante que esses critérios e metodologias diminuam ao máximo as possibilidades a serem analisadas. Um exemplo disso é a análise de Bootstrap. Ela avalia a probabilidade dos seus dados estabelecerem se um determinado grupo existe ou não. Assim, ela não parte do pressuposto de que a sua análise reconstruiu as relações filogenéticas com base nos acontecimentos históricos. Ela envolve apenas a probabilidade dos seus dados estarem construindo uma hipótese de uma reconstrução histórica. Desse modo, se pode propor possíveis relações de parentesco entre os grupos dos seres vivos.

Modificado por Nathália Caldeira

A reconstrução histórica descreve as possíveis relações de parentesco entre os organismos vivos. Ela parte do pressuposto de que existem ancestrais em comum, cladogêneses e divergência entre os grupos de seres vivos. Esse pressuposto está presente, por exemplo, na representação gráfica dos cladogramas através dos nós, os quais representam o último ancestral hipotético e exclusivo de dois grupos. Assim, de forma binária, é possível criar hipóteses de parentesco entre os táxons através de diferentes critérios e metodologias. Uma vez que existem incontáveis possibilidades de árvores filogenéticas (representações dessas hipóteses de relações de parentesco) é importante que esses critérios e metodologias diminuam ao máximo as possibilidades a serem analisadas. Um exemplo disso é a análise de Bootstrap. Ela avalia a probabilidade dos dados coletados estabelecerem se um determinado grupo existe ou não. Assim, ela não parte do pressuposto de que a sua análise reconstruiu as relações filogenéticas com base nos acontecimentos históricos e envolve apenas a probabilidade dos seus dados estarem construindo uma hipótese de uma reconstrução histórica. Desse modo, é possível propor possíveis relações de parentesco entre os grupos dos seres vivos.

Comentário: achei o texto objetivo, mas muito fragmentado, sem nenhum período. Dessa forma, as ideias pareciam estar relacionadas, mas a relação era implícita e, às vezes, ficava implícita demais. Não entendi a sentença em azul, achei muito confusa, e não consegui mudar por não ter entendido o sentido dela. Os indicativos de terceira pessoa (seu, sua) me fizeram acreditar que eu estava fazendo uma análise filogenética, o que não era o caso; eu só estava lendo um texto sobre isso. Mesmo assim, consegui entender a ideia geral e gostei do texto sucinto. Aprovação popular sobre a presidenta nesse ensaio: 85%

Ensaio 3 - 11/03

A origem independente de características similares de organismos é chamada de convergência adaptativa. Ao longo da evolução dos seres vivos, a convergência ocorreu diversas vezes, visto que ambientes semelhantes tendem a gerar pressões seletivas semelhantes. Por exemplo, temos a Tênia (animal) e o Haplozoon (dinoflagelado), dois organismos que vivem no intestino de animais. Esses dois, embora distantes filogeneticamente, possuem morfologia extremamente parecida, contando também com a presença de estruturas que aumentam sua superficie de absorção. Essa adapação é extremamente favorável para organismos que vivem no intestino, um ambiente rico em nutrientes. A convergência pode ocorrer entre dois grupos filogeneticamente muito próximos, muito distantes ou intermediários. É mais fácil observá-la em organismos muito distantes, pois em grupos muito próximos, ela pode existir apenas a nível molecular. O estudo de convergência dentro da evolução depende muito da sistemática filogenética. Através das relações de parentesco entre os grupos podemos analisar como e quando características similares e independentes surgiram dentro das linhagens, gerando um maior refinamento no conhecimento da evolução dos grupos.

Modificado por Ana Sophia
A origem independente de características similares de organismos é chamada de convergência adaptativa. Ao longo da evolução dos seres vivos, a convergência ocorreu diversas vezes (não dividir a frase com vírgula), visto que ambientes semelhantes tendem a gerar pressões seletivas semelhantes. Por exemplo, temos (substituiria por um termo mais formal como "tomemos como exemplo") a Tênia (animal) e o Haplozoon (dinoflagelado), dois organismos que vivem no intestino de animais. Esses dois, embora distantes filogeneticamente, possuem morfologia extremamente parecida, contando também com a presença de estruturas que aumentam sua superficie de absorção. Essa adapação é extremamente favorável para organismos que vivem no intestino, um ambiente rico em nutrientes. A convergência pode ocorrer entre dois grupos filogeneticamente muito próximos, muito distantes ou intermediários. É mais fácil observá-la em organismos muito distantes, pois em grupos muito próximos, ela pode existir apenas a nível molecular. O estudo de convergência dentro da evolução depende muito da sistemática filogenética. Através das relações de parentesco entre os grupos podemos analisar como e quando características similares e independentes surgiram dentro das linhagens, gerando um maior refinamento no conhecimento da evolução dos grupos.

Comentário: A comparação entre a Tênia e o Haplozoon foi bastante didática para explicar a convergência adaptativa. O início do parágrafo poderia ser melhorado de modo a tornar a leitura mais flúida, mas no geral as ideias estão bastante claras. Mesmo as ponderações a respeito do estudo da convergência em grupos próximos ou distantes fica fácil de ser compreendida por leitores que não estejam habituados ao tema.

Ensaio 4 - 18/03

As hipóteses chupacabra são um fenômeno relativamente comum na ciência. Assim, as hipóteses chupacabra influenciam fortemente os testes de monofilia dos grupos. Tal hipótese envolve uma mudança na pergunta a ser respondida pela pesquisa, pois ao testar a monofilia de um grupo, ela busca dados que comprovem essa monofilia. A pesquisa científica não deve ser orientada por dados que comprovam determinadas hipóteses. Ela deve ser orientada pela análise de dados, verificando se estes comprovam ou não a pergunta do pesquisador. Trata-se de uma questão de ética. Se a ciência busca o conhecimento orientada pelo príncipio da verdade, o pilar central da pesquisa deve ser buscar respostas que estejam próximas da natureza. Se a ciência se orientar por um aspecto egocêntrico de “detentora do poder e da verdade” ou até mesmo pelo status que as publicações oferecem, estaremos fugindo dos seus príncipios. Assim, estamos desmerecendo a importância e a responsabilidade da ciência para a sociedade. A pesquisa não é do pesquisador. Ela é um bem para a sociedade.

Ensaio 5 - 08/04

(Introdução - texto para alunos no final do ensino fundamental)

Os biólogos organizam a biodiversidade em diversos grupos. Na verdade, já na Grécia Antiga existia a classificação dos organismos. Aristóteles separou os animais e as plantas com base na sua locomoção. Assim, plantas seriam imóveis e animais, móveis. Ao longo dos séculos os princípios regentes dessas classificações sofreram modificações. Com base nisso surgiram as reconstruções históricas, as quais podem ser representadas por filogenias. Filogenia seria a “árvore genealógica” dos organismos. Uma árvore genealógica comum é uma representação exclusiva da relação entre ancestrais e descendentes (por exemplo, bisavós, avós, pais e filhos). Já as filogenias mostram hipóteses de como as linhagens de seres vivos evoluíram e divergiram ao longo do tempo. Dentro da Biologia, a sistemática filogenética é a área responsável por fazer reconstruções históricas. Assim, ela estabelece as relações de parentesco entre os seres vivos. Contudo, tendemos a reduzir a importância do conhecimento gerado sobre a diversidade biológica. Parte disso se deve ao fato de grande parte da diversidade biológica ser de microscópicos. Assim, uma vez que não somos capazes de vê-los diariamente, diminuímos inconscientemente a sua importância. No caso dos eucariotos, por exemplo, podemos destacar cinco grandes grupos: Opistocontes (animais e fungos), Amebozoários (amebas), Arqueplastídeos (plantas e algas verdes), Cromoalveolados (ciliados, dinoflagelados e estramenópilos) e Excavados (diplomonados e euglenídeos). A maioria dos organismos desses grupos são microscópicos.

Modificado por Nathália Caldeira

Os biólogos organizam a biodiversidade em diversos grupos. A classificação dos organismos já existia na Grécia Antiga. Aristóteles separou os animais e as plantas com base na sua locomoção: plantas seriam imóveis e animais, móveis. Ao longo dos séculos, os princípios regentes dessas classificações sofreram modificações. Com base nisso surgiram as reconstruções históricas, as quais podem ser representadas por filogenias. Filogenia seria a “árvore genealógica” dos organismos. Uma árvore genealógica comum é uma representação exclusiva da relação entre ancestrais e descendentes (por exemplo, bisavós, avós, pais e filhos). Já as filogenias mostram hipóteses de como as linhagens de seres vivos evoluíram e divergiram ao longo do tempo. Dentro da Biologia, a sistemática filogenética é a área responsável por fazer reconstruções históricas o que são reconstruções históricas?. Assim, ela estabelece as relações de parentesco entre os seres vivos. Contudo, tendemos a reduzir a importância do conhecimento gerado sobre a diversidade biológica. Parte disso se deve ao fato de grande parte da diversidade biológica ser de microscópicos. Assim, uma vez que não somos capazes de vê-los diariamente, diminuímos inconscientemente a sua importância. No caso dos eucariotos, por exemplo, podemos destacar cinco grandes grupos: Opistocontes (animais e fungos), Amebozoários (amebas), Arqueplastídeos (plantas e algas verdes), Cromoalveolados (ciliados, dinoflagelados e estramenópilos) e Excavados (diplomonados e euglenídeos). A maioria dos organismos desses grupos são microscópicos.

Comentário geral: ficou bem melhor do que o original, mas ainda tem frases em ordem indireta e frases cortadas pelo ponto, que estão difíceis de ler. Tirando aquela parte de reconstruções históricas, que não tinham sido citadas e aparecem no texto sem explicação, o restante está muito bem explicado e as explicações são fáceis de entender.

Ensaio 6 - 15/04

A endossimbiose é um processo importante na história da evolução dos eucariotos. A teoria endossimbiótica foi proposta por Lynn Sagan (Margulis) em 1966. Muitas das hipóteses dessa pesquisadora foram corroboradas posteriormente, como a origem de organelas como mitocondrias e cloroplastos. Ela também hipotetizou que haveria DNA nessas organelas, mesmo que com dados e recursos escassos, em comparação com as reconstruções históricas atuais. A teoria endossimbiótica propõe que um organismo anaeróbio estabelece uma relação endossimbiótica com um organismo aeróbio. Tal relação foi extremamente benéfica em um contexto de aumento das taxas de oxigênio na atmosfera. Essa relação se tornou tão íntima que deu origem às organelas citadas. Lynn Margulis representa uma grande figura feminina dentro da ciência, de modo que seu trabalho sobre a evolução dos eucariontes é reconhecido até o presente.

Modificado por Mariana Polesso

A endossimbiose é um processo importante na história da evolução dos eucariotos.(frase título deu a ideia de que a principal proposta do ensaio seria a de mostrar como a endossimbiose foi importante para os eucariontes) A teoria endossimbiótica foi proposta por Lynn Sagan (Margulis) em 1966. Muitas das hipóteses dessa pesquisadora foram corroboradas posteriormente, como a origem de organelas como mitocondrias (mitocôndrias) e cloroplastos. Ela também hipotetizou que haveria DNA nessas organelas, mesmo que com dados e recursos escassos, em comparação com as reconstruções históricas atuais. A teoria endossimbiótica propõe que um organismo anaeróbio estabelece uma relação endossimbiótica com um organismo aeróbio. Tal relação foi extremamente benéfica (excesso de pathos) em um contexto de aumento das taxas de oxigênio na atmosfera. Essa relação se tornou tão íntima que deu origem às organelas citadas (Acho que nesse caso é mais benéfico citar as organelas, mitocôndria e cloroplasto). Lynn Margulis representa uma grande figura feminina dentro da ciência, de modo que seu trabalho sobre a evolução dos eucariontes é reconhecido até o presente.
Considerações finais: o texto está muito bom, muito claro e direto (parabéns!)

Ensaio 7 - 29/04

A vicariância é um mecanismo evolutivo em que se observa a fragmentação de uma espécie ancestral em duas (pelo menos) novas espécies a partir do surgimento de uma barreira geográfica. Ela é, portanto, um mecanismo muito importante no estudo da especiação e da biogeografia dos organismos. Há um debate muito interessante dentro desse cenário científico: a existência ou não de vicariância em protistas. Esses organismos são abundantes e estão presentes nos mais diversos ambientes. Assim, estabelecer as possíveis barreiras geográficas envolvidas na vicariância de organismos protistas acaba sendo uma atividade complexa para os cientistas. Dentro desse contexto, há dois principais modelos de ideias: o cosmopolita e o de endemicidade moderada. O primeiro defende que os microorganismos são ubíquos e cosmopolitas, possuindo alta dispersão pelo globo e consequentemente, baixas taxas de especiação alopátrica (Finlay, 2004). O segundo modelo nega a ubiquidade dos protistas. Eles seriam perfeitamente adequados ao seu ambiente, assim como macroorganismos. O modelo de endemicidade moderada conclui que a diversidade global seria reduzida quando comparada à local, além de haver baixas taxas de extinção desses organismos (Foissner, 2006). Ainda que opostos, tais modelos são complementares na explicação da questão da vicariância dentro dos protistas, evidenciando uma distribuição complexa desses seres vivos.

Modificado por Juliana Lemos

A vicariância é um mecanismo evolutivo em que se observa a fragmentação de uma espécie ancestral em duas (pelo menos) novas espécies a partir do surgimento de uma barreira geográfica. (frase título longa, tente dividir esse trecho em dois, por exemplo) Ela é, portanto, um mecanismo (termo repetitivo) muito importante no estudo da especiação e da biogeografia dos organismos. Há um debate muito interessante dentro desse cenário científico: a existência ou não de vicariância em protistas. Esses organismos são abundantes e estão presentes nos mais diversos ambientes. Assim, estabelecer as possíveis barreiras geográficas envolvidas na vicariância de organismos protistas acaba sendo uma atividade complexa para os cientistas. Dentro desse contexto, há dois principais modelos de ideias: o cosmopolita e o de endemicidade moderada. O primeiro defende que os microorganismos são ubíquos e cosmopolitas (ideias repetitivas, você poderia tirar esse termo), possuindo alta dispersão pelo globo e, consequentemente, baixas taxas de especiação alopátrica (Finlay, 2004) (será que não vale a pena dizer o que é especiação alopátrica?). O segundo modelo nega a ubiquidade dos protistas. Eles seriam perfeitamente adequados ao seu ambiente, assim como macroorganismos (o “perfeitamente” me incomoda um pouco, porque não ficou claro se esse é o termo usado pelo autor do modelo ou se você está deixando sua opinião sobre isso). O modelo de endemicidade moderada conclui que a diversidade global seria reduzida quando comparada à local, além de haver baixas taxas de extinção desses organismos (Foissner, 2006) (por que conclui que a diversidade seria reduzida?). Ainda que opostos, tais modelos são complementares na explicação da questão da vicariância dentro dos protistas, evidenciando uma distribuição complexa desses seres vivos.

> Comentários gerais: Gostei do texto, ele vai na linha de ser descritivo, mas você também argumenta um pouco entre os dois modelos apresentados. A frase título poderia ser um pouco mais relacionada com o todo que será discutido no parágrafo e não somente com a definição de vicariância. Muito bom ter colocado as referências, para quem está interessado é ótimo como ponto de partida para buscar mais informações!

Ensaio 8 - 06/05

TEXTO EXPERIMENTAL CONFORME SUGESTÃO DO TIO LAHR: Escrito de acordo com as minhas regras, pretendo reescrever com as regras da disciplina.

Uma pequena reflexão pessoal sobre a natureza dos relacionamentos humanos.

O que leva as pessoas a terem relacionamentos destrutivos ou abusivos? Seria essa uma consequência da vida em sociedade? Seria essa uma característica inerente ao comportamento humano? São muitas as reflexões envolvidas quando falamos de relacionamentos humanos. Todas as pessoas já tiveram relacionamentos (ou de natureza amorosa, ou amizades, ou familiares) complexos ou de caráter negativo. Todos nós já tivemos pessoas em nossas vidas que não nos fizeram bem. Desse modo, realizo aqui uma pequena reflexão baseada em algumas premissas. A primeira é de que o indivíduo é a unidade fundamental da sociedade. Desse modo, tudo que afeta o indíviduo afeta também a sociedade. A segunda é que cobranças, palavras e ações constroem relacionamentos de curto ou de longo prazo, podendo gerar conflitos. Contudo, a forma como esses três são feitos pelos envolvidos define a natureza dessa relação. A terceira, embora talvez óbvia, é que os relacionamentos são importantes porque envolvem componentes da sociedade. Diante disso, podemos perceber que indivíduos orientados por princípios egoístas construírão palavras, cobranças e ações baseados em seus interesses e em seus benefícios. Assim, relações egoístas tem efeitos na escala individual e na escala social. Considerando que passamos a viver em sociedade com a finalidade de sanar diversas necessidades (como a defesa, a busca por alimento ou até mesmo o próprio convívio social, uma vez que somos animais sociais), é natural inferir que relacionamentos construídos com base em boa conviência para as partes envolvidas serão benéficos em todas as esferas. Do mesmo modo, relacionamentos construídos de forma destrutiva serão negativos, pois ao afetar as pessoas, prejudicam a dinâmica social. Portanto, o bom convívio e o estabelecimento de relacionamentos benéficos podem ser vistos como um compromisso social para todos os cidadãos.

Em resumo, eu não perco o meu tempo mancomunando contra a vida das pessoas, porque é mais produtivo gastar meu tempo com qualquer outra coisa.

Mancomunar (definição do google)
verbo transitivo direto; bitransitivo e pronominal
1. entrar em ou pôr-se de acordo (com outrem) para a realização ou consecução de (algo, ger. desonesto ou pérfido); ajustar(-se), combinar(-se), conluiar(-se).
"mancomunaram um bem-sucedido golpe"

Ensaio 9 - 13/05

TEMA:

O tema que escolhi para o meu ensaio é o uso de fitoplâncton como bioindicador. Possuo interesse por "organismos bioindicadores", uma vez que estou preparando um seminário para outra disciplina sobre espécies do zooplâncton marinho que atuam como bioindicadoras. Através de uma rápida pesquisa no Google Acadêmico, podemos encontrar uma grande quantidade de artigos sobre qualidade de água que envolvem o uso de espécies do fitoplâncton como bioindicadoras. Esse tema, portanto, é relevante, uma vez que vivemos em um contexto em que a água potável é escassa, devido principalmente à ação antrópica. Dentro desse quesito, podemos citar a poluição da água por agrotóxicos e resíduos industriais. Esses dois alteram a composição química de rios e lagos. Desse modo, são comprometidos os organismos que habitam esses ambientes dulcícolas, bem como aqueles que dependem dessa água como recurso inerente à sua sobrevivência. Esses estudos são um exemplo de aplicação do conhecimento gerado sobre a grande diversidade de eucariontes.

Ensaio 10 - 20/05

Pontos levantados

- A comunidade fitoplanctônica inclui grande diversidade de eucariontes unicelulares.
- Espécies planctônicas são utilizadas em pesquisas do mundo inteiro como bioindicadoras.
- Destaque para seu uso na análise do efeito de ações antrópicas.
- Fitoplâncton sendo usado como indicativo de qualidade da água x Zooplâncton sendo usado como indicativo dos efeitos do aumento de carbono na atmosfera e nos oceanos.
- Fitoplâncton é utilizado em estudos envolvendo rios e lagos. Avaliar as comunidades diferentes do fitoplâncton marinho, de rios e de lagos.
- Falar sobre importância econômica desse tipo de pesquisa.
- Falar sobre importância social desse tipo de pesquisa.
- Avaliação de impactos da ação antrópica a curto, médio e longo prazo.

Referências
http://www.scielo.br/pdf/ambiagua/v8n2/19.pdf
http://www.sbfic.org.br/cbfic2012/ocs-2.3.4/index.php/xivcbfic/congresso/paper/view/101
http://www.sbfic.org.br/cbfic2012/ocs-2.3.4/index.php/xivcbfic/congresso/paper/view/101
http://propesp.tmp.furg.br/anaismpu/cd2010/pos/408.pdf
http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/17646/1/2013_AnaPauladeSouza.pdf
http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0301479711002738
http://ejournal.sinica.edu.tw/bbas/content/1984/2/bot252-08.pdf
http://www.tandfonline.com/doi/abs/10.1080/14634989808656922
http://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/etc.5620171210/full
http://journals.plos.org/plosone/article?id=10.1371/journal.pone.0105884
http://onlinelibrary.wiley.com/wol1/doi/10.1111/j.1365-2486.2012.02668.x/abstract
http://rspb.royalsocietypublishing.org/content/royprsb/281/1785/20140123.full.pdf

Ensaio 11 - 03/06

Organização dos parágrafos (sujeito a alterações conforme discussão com colegas)

Dos trabalhos citados: pegar 2, no máximo 3 para destrinchar os pontos levantados

Introdução 1: Conceituar fitoplâncton e sua importancia
Introdução 2:Conceituar bioindicadores e sua importância
Desenvolvimento 1: Introduzir os trabalhos escolhidos
Desenvolvimento 2: Falar como as ações antrópicas estão afetando ecossistemas e especialmente essas populações
Desenvolvimento 3:Falar da importância socioeconomica desse tipo de pesquisa, relacionando com as conclusões do trabalho
Conclusão: Retomar a importância da pesquisa com bioindicadores para a sociedade, sugerir que esses estudos se desenvolvam e que esses conhecimentos sejam aplicados para a preservação ambiental.

Ensaio 12 - 10/06

Organização dos parágrafos (sujeito a alterações conforme discussão com colegas: falta rever e discutir os artigos escolhidos com colegas)

I1: O fitoplâncton consiste no grupo de organismos que habitam a coluna de água e que possuem capacidade fotossintética. Ou seja, são seres responsáveis pela produção primária em ambientes aquáticos, como por exemplo os oceanos. O fitoplâncton está na base da cadeia alimentar. Sua manutenção é importante, uma vez que os outros organismos das teias tróficas aquáticas são seus dependentes.
I2: Bioindicadores podem ser definidos como espécies, grupos de espécies ou comunidades biológicas cuja presença,
abundância e condições biológicas podem ser utilizadas para se inferir sobre a qualidade do ambiente em que estes organismos vivem (Straalen, 1996). São especialmente importantes no contexto dos impactos da ação antrópica sobre a natureza. Afinal, a ação antrópica está comumente vinculada a aceleração drástica de mudanças ambientais. Um exemplo disso é a emissão de gás carbônico, cuja estimativa é de um aumento de 15,5% de CO2 na atmosfera nos últimos 50 anos (achar a referência de aula disso!).
D1: Artigos // (desenvolver após leitura mais profunda)//: 1 2 3
D2:
D3:
Conclusão: Observamos, portanto, que os impactos da ação antrópica no meio ambiente são severos e intensos. Desse modo, podemos reafirmar a importância do estudo científico como ferramenta para compreender os efeitos dessas ações. Estudos desse tipo são relevantes para que possamos propor ações para retardar/amenizar os efeitos das ações de nossa espécie.

Ensaio 13 - 17/06

Organização dos parágrafos + Prévia da prova (sujeito a alterações conforme discussão com colegas: falta articular e revisar paragráfos)

I1: O fitoplâncton consiste no grupo de organismos que habitam a coluna de água e que possuem capacidade fotossintética. Ou seja, são seres responsáveis pela produção primária em ambientes aquáticos, como por exemplo os oceanos. O fitoplâncton está na base da cadeia alimentar. Sua manutenção é importante, uma vez que os outros organismos das teias tróficas aquáticas são seus dependentes. Procurar algum dado que fale sobre a importância do fitoplâncton
I2: Bioindicadores podem ser definidos como espécies, grupos de espécies ou comunidades biológicas cuja presença, abundância e condições biológicas podem ser utilizadas para se inferir sobre a qualidade do ambiente em que estes organismos vivem (Straalen, 1996). São especialmente importantes no contexto dos impactos da ação antrópica sobre a natureza. Afinal, a ação antrópica está comumente vinculada a aceleração drástica de mudanças ambientais. Um exemplo disso é a emissão de gás carbônico, cuja estimativa é de um aumento de 15,5% de CO2 na atmosfera nos últimos 50 anos (achar a referência de aula disso!). Incluir conceito de bioindicadores e histórico: (http://ejournal.sinica.edu.tw/bbas/content/1984/2/bot252-08.pdf)
D1: São diversos os trabalhos científicos sobre bioindicadores fitoplanctônicos. Faremos a análise de três deles a fim de exemplificarmos a importância do fitoplâncton e também a importância do conhecimento gerado acerca da diversidade dos eucariontes. Na primeira pesquisa, realizada a partir da coleta de água de vários pontos em um lago de Taipei, foi observada a diversidade de algas. 1 (coletaram agua de varios lugares do lago de taipei, analisando a diversidade de algas - plankton net). A segunda pesquisa é um estudo sobre a concentração de matais no fitoplâncton. Esses metais podem causar danos às células do fitoplâncton e também a seus processos metabólicos. Nele também analisaram características gerais da água, como pH e temperatura. Esse estudo se realizou em três lagos na suíça e em um lago na Itália, os quais tinham características fisico-químicas diferentes. 2 O terceiro estudo foi realizado no próprio Brasil, a partir da análise da ação antrópica no córrego Ponta-Porã. Este córrego situa-se na região centro-oeste do país e sofreu ação intensa do desmatamento em suas matas ciliares. 3
D2: Falar da relação dos euglenídeos e diatomaceas dependendo indice de saprobity (1). Falar da seção Phytoplankton communities in the four lakes (2). Falar do estado do corrego: Em alguns trechos, da área estudada, existem propriedades rurais que estão perdendo área produtiva em decorrência de processos erosivos, por falta de um sistema de manejo adequado do solo como, por exemplo, a construção de curvas de nível (Capeche et al., 2008). Essa área encontra-se na região dos Planaltos Arenitico-Basálticos Interiores, onde localmente dominam relevos planos elaborados pela erosão e pela ação fluvial. O solo da região é do tipo latossolo vermelho distroférrico com poucas áreas de argila vermelha e amarela, o que facilita a formação de grandes erosões (Mato Grosso do Sul, 2011), que levam ao assoreamento em determinados trechos do córrego. O local com maior influencia antrópica é L3, onde o manancial atua como corpo receptor da água pluvial do município, a qual além da água de escorrimento superficial traz também o despejo de esgoto clandestino. O volume de água em períodos de chuva comprometeu a estrutura da calha, rompendo-a, e arrastando suas partes para o leito do córrego, resultando em voçorocas, e assoreamento nesse trecho (Figura 1B). Esse local apresentou a condutividade mais alta e menor porcentagem de oxigênio (Tabela 1). (3)
D3:Incluir dados sobre quantidade de água potável, relacionar com possíveis impactos socioeconômicos na indústria pesqueira. "O desmatamento em áreas de encostas e matas ciliares para construções urbanas, plantio de monoculturas e pecuária extensiva são os principais responsáveis pela efetiva perda de diversidade taxonômica e funcional em comunidades biológicas aquáticas (Norris, 2008). A alteração física da paisagem (estrutura de habitat) por lançamentos de efluentes e dejetos oriundos dessas alterações causam a eutrofização de córregos e lagos devido a altas taxas de nutrientes (Carpenter et al., 1998). Esses nutrientes dissolvidos, como nitrogênio e fósforo, em altas concentrações podem estimular a produtividade e alterar a composição elementar da biota aquática, em primeira instância, dos microrganismos autótrofos e heterótrofos (Bowman et al., 2005), pois quando os valores de nutrientes excretado é alto e o valor limitante de nutrientes é conservado a comunidade zooplanctônica pode modificar as taxas de nutrientes do fitoplâncton através da herbivoria e reciclagem dos nutrientes (Elser e Urabe, 1999; Pereira et al., 2011), com isso os efeitos dos poluentes vão se dissipando ao longo do corpo d’água, impulsionados por flutuações de curta ou longa duração que têm impacto na organização, na sucessão temporal e espacial das comunidades de microrganismos aquáticos (Tundisi et al., 2002)."(3)
Conclusão: Observamos, portanto, que os impactos da ação antrópica no meio ambiente são severos e intensos. Desse modo, podemos reafirmar a importância do estudo científico como ferramenta para compreender os efeitos dessas ações. Estudos desse tipo são relevantes para que possamos propor ações para retardar/amenizar os efeitos das ações de nossa espécie.

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